FRANCISCO LOURENÇO DE CASTRO
Francisco Lourenço de Castro foi um alegriense idealista e que amou muito sua terra natal. Nascido em Santo Antônio da Alegria, no bairro Coutinhos, filho de João Lourenço de Castro (conhecido por “João Carrinho”) e Mariana Figueredo de Castro. Nascido em nove de abril de 1896 e falecido em Santo André em v
vinte e oito de janeiro de 1979, aos oitenta e três anos de idade. Dizia sempre a frase “Hei de Vencer”.
Durante vários anos manteve uma máquina de beneficiamento de arroz bem em frente a Praça Central, que atendia aos produtores rurais da região.
Seu Chico Lourenço, como era conhecido, viveu numa época difícil e foi alfabetizado de forma precária, em casa, sem frequentar escolas e tornou-se autoditada, tinha paixão pela leitura e grande capacidade de aplicar seu aprendizado na vida prática. Era chamado para fazer cálculos de áreas rurais e os fazia com precisão e até cálculos de potencial hidráulico para aproveitamento de queda d´água.
Na década de 1930 exerceu um cargo de confiança como Inspetor de Quarteirão no bairro Coutinhos.
Face á precariedade do atendimento á saúde de sua época, adorava pegar um estojo com seringas e agulhas e atender a população carente, aplicando injeções em domicilio. Deixou um exemplo de solidariedade. Também ajudou muito a população carente proporcionando – lhes as festas de Natal.
Foi Vereador em Santo Antônio da Alegria iniciando sua carreira política no ano de 1956, chegando a exercer a Presidência da Câmara Municipal nos anos de 1956 (fevereiro a outubro), 1957 (fevereiro a dezembro) e 1958 (janeiro a agosto), sem remuneração, preocupado apenas em servir sua cidade.
O legado de “Seu Chico Lourenço”, a seus filhos e pessoas que com ele conviveram foi um grande senso de honestidade e dedicação ao trabalho.
Como dizia J.P Sartre: “A existência passa, mas a essência fica”. Essa foi a essência deixada por ele: trabalho, serenidade e respeito ás leis.