FÁBIO VIEIRA GARCIA
Nasceu em Cajuru, em dezoito de outubro de 1919, filho de João Baptista Garcia (Sr. Zizico) e Hermengarda de Figueiredo Garcia, tendo vivido seus primeiros anos naquele município, nas fazendas Santa Cruz e Onça.
Mudou se em 1928 para Santo Antônio da Alegria, onde seu pai foi tabelião do Cartório de Registro Civil e Anexos Local, e aqui cresceu, em companhia dos irmãos José Manuel, Vinício e Maurício (gêmeos), Sebastião e Maria.
Mais tarde, Fábio assumiu o Cartório permanecendo como oficial até a aposentadoria.
Também foi Juiz de Paz e exerceu por muito anos, com energia e dedicação o cargo de Comissário de Menores.
Em 1942, casou se com Donana (Ana Luiza Lemos Garcia), natural de Passos e que aqui residia com familiares. Donana veio a exercer posteriormente o cargo de Coletora Federal em Santo Antônio da Alegria e Altinópolis e depois de Auditora Fiscal da Receita Federal em Santo Antônio da Alegria e Altinópolis e depois de Auditora Fiscal da Receita Federal em Batatais, onde permaneceu até se aposentar. Ela faleceu em 1993, após cinquenta e um anos de união conjugal.
Do matrimônio nasceram os filhos: Luiz Geraldo, advogado, solteiro, residente em Santo Antônio da Alegria; Ana Maria, professora, casada com engenheiro agrônomo José Carlos da Costa, residentes em São Sebastião do Paraíso, pais de Cristiane , Gustavo e Camila; João Batista, engenheiro agrônomo, casado com Maria Aparecida Jorge Garcia, pais de Fábio e Fernando residentes em São José do Rio Preto; Antônio Carlos, engenheiro agrônomo, casado com Eliane Ceribelli Garcia, pais de Antônio e Vitória, residentes em Luís Eduardo Magalhães – BA.
Desde cedo e durante toda sua vida, Fábio interessou e por atividades políticas, tendo sido eleito Prefeito Municipal para o quadriênio de 1956 a 1959, função que desempenhou com eficiência e honestidade; na gestão subsequente de 1960 a 1963, foi eleito vereador, tendo sido Presidente da Câmara Municipal em 1960.
A partir de 1970 morou temporariamente em Batatais, a fim de acompanhar a esposa Donana, porém manteve aqui simultaneamente sua residência que sempre foi no mesmo local desde solteiro: um casarão, onde também funcionava o Cartório, localizado na esquina atrás da Igreja Matriz que ele demoliu em 1962 para construir uma nova casa, ali permanecendo pelo resto de sua vida.
Fábio Garcia dedicou toda sua vida a esta cidade mesmo quando fora dos cargos políticos que exerceu, mantendo se ligado aos seus problemas e dificuldades e procurando com experiência e conhecimentos oferecer sua colaboração quando solicitado.
Dedicado chefe de família soube dividir energia, dedicação e amor neste convívio, tendo a felicidade de chegar ao fim de sua vida rodeado pelo carinho dos filhos e netos.
Homem de grande firmeza de caráter, cônscio de suas obrigações, procurou pautar suas ações por padrões de justiça e responsabilidade, sabendo lutar por seus direitos, porém nunca causando prejuízos ou lesões a terceiros.
Faleceu aos oitenta e três anos de idade, no hospital São Francisco, em Ribeirão Preto, em quatro de novembro de 2002 e foi sepultado em Santo Antônio da Alegria.